ESPETÁCULOS
ALENCAR
1999
O espetáculo Alencar é fruto de uma busca do sentir. Não nos comprometemos com o real. Não nos comprometemos com o quotidiano, mas com o que está aquém e além dele. Alencar não é “a emoção do indivíduo num momento definido, não é o retrato do homem que teme, que combate ou que morre, mas é o Temor, a Guerra, a Morte. O particular foi visto, compreendido, superado, e desaparece como tal para ceder lugar ao universal, válido sempre, para o homem de todos os tempos e todas as condições”. (Franco Monte)
Muitas vezes o que é dito contradiz o corpo ou vice-versa, talvez seja esta a grande busca de Alencar e seus personagens que não possuem espaço ou tempo definidos, seus corpos podem ser o do João da esquina, e os desejos da D. Maria, porém sem nunca ter sido qualquer um deles. São próximos e distantes. Simples e complexos. Sexuais e assexuados. São coisas. (Sueli Araujo)
Corpo... Matéria que nos é tão próxima e tão distante. Ao nascer, somos um corpo com infinitas possibilidades de expressão, manifestações de emoções, sentimentos, desejos, frustrações. Com o passar do tempo parecemos ser vítimas de uma imposição cultural que nos impõe uma fragmentação onde passamos a ser dois... corpo e mente. Estamos nos propondo com este trabalho, ao resgate de nós mesmos, a colagem dos fragmentos, a totalidade de ser humano no qual somos únicos... Pensamos. Sentimos. Nos comunicamos corporalmente. (Titi)
Alencar, 1999. Fotografia de Roberto Reitembach.
Alencar, 1999. Fotografia de Roberto Reitembach.
Alencar, 1999. Fotografia de Roberto Reitembach.
Alencar, 1999. Fotografia de Roberto Reitembach.
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FICHA TÉCNICA
Texto e direção: Sueli Araujo
Elenco: Eduardo Giacomini, Marcia Moraes, Olga Nenevê e Paulinho Lamarca
Direção de movimento: Titi
Cenário: Olga Nenevê
Figurino e adereços: Eduardo Giacomini
Maquiagem: Marcia Moraes
Iluminação: Clodoaldo Costa
Acompanhamento vocal: Rosana Benine
Execução de percussão: Titi, Sueli Araujo e Denise Kei
Administração: Maurício Cidade
Fotografias: Kátia Michelle
Programação visual: Olga Nenevê
Realização: CiaSenhas de Teatro